quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Natal na Itália




O Natal em Itália

Na minha infância era a festa mais esperada, a ansiedade era total, mesmo na pobreza do pós guerra, algo jamais visto na rica América. Contávamos os dias para o início do "Natale" que começava em 8 de dezembro e ia até a "vecchia
 befana" ou Epifânia ou o Dia de Reis
Naquelas cozinhas enormes, brancas e cheirosíssimas - aromas e perfumes raros hoje - peixes e frutos do mar, de todo tipo e variedade, stocafisso (bacalhau) e anguila capitone (enguia), massas recheadas e molhos insuperáveis de "pomodori sechi" ou de creme fresco com o queijo Pecorino original, sopas únicas, pães "caseracio" e mais, muito mais.
O Natal continua a maior festa da "Bell´Itália", nenhuma outra reúne tanto a família, os amigos e, até, os inimigos, todos em volta da "tavola" com toalhas vermelhas ou verdes, muitas de antigos enxovais, e exibindo tradições, de região a região, totalmente diferentes. Um patrimônio cultural riquíssimo, talvez único, onde se misturam religião, superstições e uma gastronomia inigualável e milenar.O Natal foi introduzido como festa cristã no século lV do Império Romano, antes do Natal cristão era a festa do Fogo e do Sol. Na antiga Roma havia os Saturnais em homenagem a Saturno, o deus da agricultura. Era um período de paz ( os romanos viviam em guerras ininterruptas) trocavam presentes e principalmente pródigos banquetes pantagruélicos.
Atualmente, o Natal italiano, e no mundo cristão, vem de tradições inauguradas no século 19 e é nesta festa onde vemos como o italiano é muito envolvido com antigas tradições religiosas e adepto da "Gula Natalina. Não haveria como citar todas as tradições gastronômicas do Natal italiano. Mas, tenho certeza que hoje, nas "Tavolas di Natale" do mundo todo, a Itália se faz presente, pois é impossível pensar em Natal sem Panetone nas mesas natalinas.
Costumes e superstições do natal italiano
São milhares e milenares os costumes e superstições do Natal italiano. Impossível citar todas mas, relacionei algumas delas, as mais comuns a várias regiões, e que, através de séculos, foram passadas para outras culturas e se tornaram "símbolo natalino", como o Azevinho. Em quase todas as regiões, o fogo deve estar sempre acesso na noite da Natal até o dia seguinte. Também é costume trocar de roupa, uma camisa velha por uma nova, por exemplo, para proteção contra as doenças.
Em algumas regiões na mesa do jantar da vigília so pode ter 13 variedades de comidas.Cada região que possui este costume tem seus próprios 13 pratos favoritos.
Outra tradição (desta senti falta no Brasil) - no almoço do dia de Natal, as crianças escreviam cartas para os pais e a colocavam embaixo do prato, se desculpando pelos "erros" cometidos durante o ano. Os pais então, liam, abraçavem e beijavam os filhos, e davam dinheiro de presente para cada um deles.

                                                                  Maria João Sadio

                                                                      
                                                   

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo


Olhar...
O nosso caminho é feito
Pelos nossos próprios passos...
Mas a beleza da caminhada...
Depende dos que vão connosco!

Assim, neste NOVO ANO que se inicia
Possamos caminhar mais e mais juntos...
Em busca de um mundo melhor, cheio de PAZ,
SAUDE, COMPREENSÃO e MUITO AMOR
O ano se finda e logo outro se inicia...
E neste ciclo do "ir" e "vir"
O tempo passa... e como passa!
Os anos esvaem-se...
E nem sempre estamos atentos ao que
Realmente importa.
Que o ANO NOVO renove as nossas esperanças,
E os nossos corações unidos intensifique
A manifestação de um ANO NOVO repleto de vitórias!
E que o resplendor dessa chama
Seja como a tocha Que ilumina nossos caminhos
Para a construção de um futuro, repleto de alegrias!
E assim tenhamos um mundo melhor!
A todos vocês companheiras(os) que temos o mesmo ideal,
Amigas(os) que já fazem parte da minha vida,
Desejo que as experiências próximas de um ANO NOVO
Nos sejam construtivas, saudáveis e harmoniosas

"UM FELIZ 2011"
                                                                Beatriz Godinho

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Nosso Natal


                                                Natal e Fim de Ano 2010


É tempo de fazer um balanço de tudo o que aconteceu.

É tempo de transformarmos:

Os momentos bons em novas energias, entusiasmo e
principalmente esperança!

Os momentos maus em lembretes para não cometermos
novamente os mesmos erros para o ano que vem.

Os momentos difíceis serem peças fundamentais de que tudo na vida passa e que esses momentos no futuro nos ajudem a ter momentos felizes.

É tempo de agradecermos os momentos felizes que tivemos!

                                                                    Feliz Natal!

                                          Jinhos*** 

                                                                                           Beatriz Godinho

Tradições de Natal em Itália

O Natal na Itália: SAUDAÇÃO: “Buon Natale". O Natal na Itália é  ligado ao significado religioso. Quando acaba a ceia, as pessoas esperam a meia-noite jogando cartas, até ao momento em que poderão abrir os presentes e ir à Missa da Meia-Noite.
As festas  concluem-se com a "Epifania", dia 6 de Janeiro, dia em que os Reis Magos deram os presentes ao Menino Jesus.
O Natal continua a maior festa da "Bell´itália". Nenhuma outra reúne tanto a família, os amigos e, até, os inimigos, todos em volta da "tavola" com toalhas vermelhas ou verdes, muitas de antigos enxovais, e exibindo tradições, de região a região, totalmente diferentes.
Um património cultural riquíssimo, talvez único, onde se misturam religião, superstições e uma gastronomia igualável e milenar.
O Natal foi introduzido como festa cristã no século lV do Império Romano, antes do Natal cristão era a festa do Fogo e do Sol. Na antiga Roma havia as Saturnais em homenagem a Saturno, o deus da agricultura.
Era um período de paz ( os romanos viviam em guerras interruptas) trocavam presentes e principalmente pródigos banquetes pantagruélicos.

Nelson Canhoto

Sara Martinez

Natal no Japão


 Falar sobre o Natal no Japão e falar sobre nada é quase a mesma coisa.
 Como em todos os países não-anti-cristãos, no Japão também há decoração de Natal no comércio, além do movimento que também aumenta nos dias que antecedem ao Natal.

Um dos lugares mais famosos do Japão pela decoração de Natal é Kobe.
Kobe é uma cidade portuária, onde sempre houve muito intercâmbio com o ocidente. Há lojas ocidentais com produtos europeus desde o início do século passado. Kobe também é uma cidade conhecida por ter sido parcialmente destruída por um terramoto em 1995.

Como parte das acções para recuperar a cidade, foi criada a Kobe Luminarie, que é muito visitada na época do Natal. 

O Natal não está só nos pinheirinhos e presépios, no Japão não há presépios.
No Japão não existe o Natal que nós conhecemos a 25 de Dezembro não é feriado. As pessoas trabalham normalmente no dia 24. As famílias não se reúnem. Além da decoração, não muda nada.

Eu disse que há decoração nas ruas e nas lojas e que o movimento aumenta. Mas se não festejam o Natal, afinal porque é que o comércio apela no Natal?
 Bom... o Natal no Japão é o Dia dos Namorados!

O movimento no comércio é principalmente nas lojas que vendem presentes para as namoradas. Até em lojas de jóias caras, é difícil de caminhar nessa época do ano. Para as criancinhas japonesas, coitadinhas, no máximo um
chocolate  do Pai Natal. Só as mulheres ganham presentes bons no Natal. Além dos presentes, os namorados levam as namoradas no mínimo para jantar fora, mas o ideal é ir viajar e passar a noite de Natal num hotel. Se não conseguirem viajar, então pode ser um hotel na cidade. O importante é que seja um lugar chique e ocidental.

O Natal do Japão, como as famílias não se reúnem, também não há ceia de Natal, mas há a comida típica desse dia: frango frito. Na maioria dos casos, não é um frango inteiro como nós fazemos o peru. É frango frito mesmo, do Kentucky Fried Chicken. Desde o meio de Novembro, o KFC japonês aceita encomendas para o dia do Natal. O frango do Natal japonês está mais para o nosso peixe da Sexta-feira Santa do que para o peru de Natal. O ideal é que seja frango frito, mas qualquer coisa serve. Por exemplo, se for ao McDonald's nesse dia, em vez de pedirem o Big Mac de sempre, pedem um Mac Chicken.


メリークリスマス
            (Feliz Natal)





Por curiosidade e resumidamente  noutros lugares do Mundo
Suécia - Nos países escandinavos o natal tem seu início em 13 de Dezembro, data em que se comemora o dia de Santa Luzia. Nas festividades desse dia existem tradições natalinas muito peculiares como uma procissão em que as pessoas carregam tochas acesas. De resto, as tradições de natal suecas são muito parecidas com as do resto do ocidente.

Finlândia - Na Finlândia há a estranha tradição natalina de freqüentar saunas na véspera de natal. Outra tradição natalina na Finlândia é visitar cemitérios para homenagear os entes falecidos.

Rússia - Na Rússia o natal é comemorado no dia 7 de janeiro, 13 dias depois do natal ocidental. Uma curiosidade é que, durante o regime comunista, as árvores de natal foram banidas da Rússia e substituídas por árvores de ano novo. Segundo a tradição natalina dos russos, a ceia deve ter muito mel, grãos e frutas, mas nenhuma carne.

Japão - No Japão, onde só 1% da população é cristã, o natal ganhou força graças à influência americana, depois da segunda guerra. Por questões econômicas, os japoneses foram receptivos com algumas tradições, como a ceia de natal, o pinheirinho e os presentes de natal.

Austrália - Na Austrália o natal é usado para lembrar as raízes britânicas do país. Tal como na Inglaterra, a ceia de natal inclui o tradicional peru e os presentes de natal são dados na manhã do dia 25. Uma curiosidade: devido ao calor alguns australianos comemoram o natal na praia.

Iraque - Para os poucos cristãos residentes no Iraque a principal tradição natalina é uma leitura da bíblia feita em família. Há também o “toque da paz”, que segundo a tradição natalina do Iraque, é uma benção que as pessoas recebem de um padre.

África do Sul - O natal na África do Sul acontece durante o verão, quando as temperaturas podem passar dos 30 graus. Devido ao calor, a ceia de natal acontece em uma mesa colocada no jardim ou no quintal. Tal como na maioria dos países, tradições como árvores de natal e presentes de natal são quase obrigatórias.

Inglaterra - Na Inglaterra as tradições natalinas são levadas muito à sério. Não é à toa, já que o país comemora o natal há mais de 1000 anos. Presentes de natal, pinheirinhos decorados e músicas natalinas são mais comuns na Inglaterra que em qualquer outro país do mundo.


 Maria Beatriz Compõete Godinho

Natal no Norte


Além dos presépios muito definidos na nossa região em cada lugar são encenados da imaginação de cada um de nós.
Utilizamos materiais que a natureza oferece.Na noite da consoada os bairros juntam-se em grupos,e andam de casa em casa a cantar ao Menino Jesus.levam consigo um bailão,e uma esquilinha ,para juntarem coisas para levarem para a missa do galo,essas ofertas são dadas no dia de Natal às pessoas mais pobres.
Faz-se uma fogueira em cada bairro essa fogueira que é chamada o canhoto.O jantar é o tradicional bacalhau,as batatas cozidas,e a couve portuguesa,a mesa é posta para o jantar e só é levantada no dia 26 de Desembro.Depois do jantar põem –se os doces tais como:arroz doce,aletria, sonhos de mogango,pasteis de bacalhau, rabanadas  etc.Por volta das 10 da noite as pessoas juntam-se com acordeons,bombos em redor da fogueira. Levam-se febras,chouriços,e faz-se o baile em volta da fogueira.É  lindo! Quando se aproxima a meia noite regressamos a casa e segue-se a troca de prendas,e continua a festa até ao amanhecer.
Dia de Natal ao almoço come-se o famoso galo capão assado,os doces,salgados e toda  aldeia vai a missa agradecer ao menino por mais um ano.





Maria da Graça                                                                                     09.12.2010

Natal Alentejano


Tradições de natal

única árvore (WxH)


                                                                  

                              Tradições de Natal no Alentejo

 
O Natal é uma das festas mais importantes para mim


Trocar presentes é o que mais gosto
A Consoada é a seguir à Missa de Natal porque até lá o que se come propriamente ao jantar do dia 24 de Dezembro nas casas alentejanas é a sopa de cação, pescada frita, bacalhau, ou outro peixe, acompanhado com batatas, couve-flor ou grelos. Esta regra tem a ver com o antigo preceito da abstinência, que já exista e que ainda é respeitada por muitos.
 Quem vive este Natal diz que o lume é para o menino se aquecer quando vier pela noite dentro recompensar as crianças por se terem portado bem e terem ajudado a fazer o presépio. Vai-se buscar a lenha onde a houver sem necessidade de qualquer autorização: diz-se que é para “aquecer o Menino Jesus” e basta. A notável propensão do povo alentejano para a música fixou estas tradições em quadras.

O Menino vai à lenha 
Espetou um pico no pé
 
Chamou Nossa Senhora
 
Respondê-lo Sã José.

Ó mê Menino Jesus
Encostado ó madeiro
Ê vos dou a minha'alma
Fazei dela o travesseiro

                                                             Vitoria Cardona

Natal na Ucrania

Curso de Geriatria


Módulo de Animação em Lares e  Centros de Dia



Tradição de Natal na Ucrania




 

 O NATAL ENTRE OS UCRANIANOS






    O Natal na Ucrania é uma festa muito rica de vários costumes populares e religiosos.

Comemoram o Natal no dia 7 de janeiro, pois seguem o calendário Juliano, que foi implantado pelo Imperador Júlio César no ano 46 a.C..

 A festa do Natal é precedida por um período de preparação,inicia-se no dia 27 de Novembro.

Chama-se este período de «Pelêpivka». Este tempo é realçado por um período de jejum e penitência. Durante este tempo de preparação para o Natal, um momento importante é a celebração da Festa de São Nicolau.

Entre os ucranianos, é considerado o patrono dos agricultores, defensor dos animais, patrono do inverno. 
 Acima de tudo, é o patrono das crianças. Por isso, no dia de São Nicolau, costuma-se realizar a troca de presentes entre as pessoas, e presentear, de um modo especial, as crianças.

Um significado  especial para a véspera de Natal entre os ucranianos é a realização da Santa Ceia.
 Ela encerra o período da «Pelêpivka», quaresma de preparação ao nascimento do Filho de Deus.
É a festa da família.
   Todos os membros da família devem estar reunidos.
    A Ceia  é composta de 12 pratos, que  representam , os doze meses do ano.
Quando todos terminam a ceia, saem para a participação da liturgia na igreja da comunidade.
Nada se retira da mesa , pois a crença diz que os «ausentes» virão tomar a sua parte na refeição da ceia.

Após a celebração na igreja, grupos de pessoas, geralmente homens, organizam-se para visitar as famílias e saudá-las com o canto das «Kolhadê». Vão de casa em casa.

Nesta saudação, deseja-se o bem estar para todos, o progresso humano e espiritual, a saúde e a boa colheita.

     As crianças recebem chocolates, bolachas ou dinheiro.
  
   Já os adultos agradecem uma bebida quente ou então a tradicional vodka.

 "Há muita alegria e as pessoas fazem da rua o palco da festa",

Maria de Jesus Rasquete Maçaneiro

Natal na Dinamarca

O advento começa a ser celebrado acendendo, no primeiro domingo do Advento, uma das quatro velas brancas ou encarnadas de uma coroa feita de ramos verdes, colocada no centro da mesa; faz-se o mesmo nos três domingos seguintes, quando os festejos do Natal começam.
Na Dinamarca acendem-se milhares de velas por todo o lado e têm-se sempre bolinhos e doces prontos para os visitantes, para que o espírito do Natal (Yul) não se vá embora.
É tão importante que um visitante não saia de uma casa sem ter comido nada, que as receitas costumam dar para 300 ou 400 bolinhos!
Cada casa tem a árvore de Natal decorada com estrelas, doces e muitas coisas brilhantes.
Na véspera de Natal, na Dinamarca, a família junta-se para o jantar. Tudo está decorado com a bandeira dinamarquesa. Põe-se uma vela acesa à janela oferecendo comida e abrigo a quem precisar.
Ao cair da noite, lê-se o Evangelho do Natal e todos entoam cânticos.
Come-se o tradicional pudim de arroz que tem uma amêndoa escondida. Quem a encontrar ganha uma prenda (um fruto ou um doce de massapão), mas normalmente espera até que esteja tudo comido.
Segue-se ganso recheado com maçãs e ameixas, acompanhado com couve roxa e batatas assadas, tudo com molho de frutos silvestres. Para a sobremesa há muitos doces deliciosos!
Deixa-se uma taça do pudim de arroz à porta para o Julnisse (ou Nisse), um elfo malandreco que vive no sótão e prega partidas. Se lhe for dado o doce ele toma bem conta da casa o ano todo.
Costuma andar com o gato da casa, e o desaparecimento do pudim tem mais a ver com este...Depois da Ceia abrem as prendas ao lado da árvore. São trazidas (diz a tradição) pelo Julnisse

Carla Pucarinhas
20.12.2010

Tradições de Natal na minha terra


Nas vésperas de Natal faço as filhoses, quase sempre de forma pois são as que mais gosto, faço alguns doces tal como, o arroz doce, o pudim de ovos, os bêbados, que são uns fritos muito bons.  
Tempero o peru, demolho o bacalhau, colho as couves na horta, tempero os assados, para no dia de Natal irem ao forno a assar, prepara-se a chaminé para fazer a fogueira, pois tenho sempre um tronco de árvore para essa noite.
No dia de Natal junto a família toda, filhos netos e genros.
Na noite da consoada depois de fazer os assados e cozer o bacalhau e as couves, ajeito a lareira ponho a mesa e espero pela família, os netos vêm com a esperança que o menino Jesus traga alguma coisa, e deixe no sapatinho que eles deixam na minha casa. Quando chegam é uma festa, pois são primos, e poucas vezes se vêem, brincam todos até ao jantar. Quando chega a hora vamos todos para a mesa, tudo come com gosto e em volta da lareira os garotos esperam pelo Pai Natal para verem os presentes. Por volta da meia-noite abrem-se os presentes e vamos todos para a cama. No outro dia ninguém se levanta cedo. Tenho a minha família, (irmãos) longe, em França, e desejo-lhe votos de festas felizes, através de um cartão de boas festas e feliz ano novo.    



Formanda: Maria José Mourão

 




 






Tradições de Natal no Brasil e Portugal



TRADIÇÃO DE NATAL

A tradição do natal no Brasil, juntamos os amigos e familiares.

Em casa da minha avó para comemorarmos o natal com muita comida, bebida e muita musica o prato principal e o peru o panetone mas em cada cidade do Brasil tem as suas próprias festas e as suas tradições as comidas são diferente.

As prendas colocamos em baixo da cama das crianças,  no outro dia elas levantam e vão logo ver as prendas em baixo da cama.

 Ai começamos a preparar o almoço e  é mas um dia de festa
.
Mas já a oito anos que passo o natal aqui em Portugal na casa dos meus sogros com minha cunhada, cunhado, o filho deles a avó.

Jantamos, e a meia-noite começamos a trocar as prendas e assim passa se o natal .

sábado, 18 de dezembro de 2010

Parabéns Carla



Na nossa sala conseguimos gerir bem o nosso tempo.
Desde o início o tempo de estudo/aprendizagem não se esgota no "formalismo" de uma sala de aulas.
Os tempos de confraternização, como instrumento de reforço de coesão do grupo, são levados muito a sério.
Para quem possa ter dúvidas aqui ficam as provas documentais. No caso, os anos da Carla.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Um dia em Vila Viçosa !



Num dia em que sol e chuva coabitaram, sempre acompanhados por muito frio, o nosso grupo rumou a Vila Viçosa para uma visita de estudo que nos levou ao Castelo e à mata envolvente, à Mata municipal no centro

da vila e ao Paço Ducal.
Das experiências ali recolhidas falar-nos-ão os/as formandos/as através dos relatórios que cada um elaborará, mas para já fiquem com algumas fotos que ilustram essa participação.
E quem disse que não era necessário trabalhar?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O baile das Sortes

O baile das Sortes 

 
 Nem o trabalho das sementeiras ou o da apanha da azeitona esfriara o entusiasmo daqueles mancebos que, com a entrada do madeiro, a 8 de Dezembro, haviam já demonstrado que estavam ali para o que desse e viesse. Fora de arromba, os carros de vacas a não poder aguentar mais o SOUSA
A alegrar as ruas da Aldeia e o coração da população com os acordes da sua concertina tocada com a habilidade que se lhe reconhecia. Mas a rapaziada de 1943 – não havia memória de ter nascido tanta garotada na Povoação, apesar dos canhões troarem pela velha Europa, posta a ferro e fogo, e de a Guerra Civil ter deixado a Espanha num farrapo – vinha tratando do assunto, desde os bailes do S. João. Havia de meter foguetório e um tocador que tivesse fama. Habitualmente, eram o NELSON CANHOTO ou o Sr. SOUSA, que animavam ali os bailes de concertina.



 
   
 Não sendo “especialistas”, eram da vizinha aldeia de Rio de Moinhos, tão perto, e o preço era bem mais em conta, relativamente ao

Paulo Lopes


                               







Ou Joaquim Barreiros
Ou então o António CARREIRAS

Estes agora muito na moda, bastante jovem, uns verdadeiros artistas. As “coisas” tinham de ser tratadas a tempo e horas, pois quem se descuidasse era certo e sabido que “ficava a ver navios”. É que a tradição não se cumpria só nesta Aldeia, mas em todas as do Concelho. E também nos outros Concelhos em volta. Era mês de farta receita para quem soubesse tocar acordeão com algum jeito…


A “festa” era levada a cabo, em duas fases. No mês de Janeiro, os rapazes que completassem os 20 anos, nesse ano, eram convocados, por edital do DRM, para irem aos serviços da Câmara Municipal recensear-se, para efeitos de cumprimento do serviço militar obrigatório, “dar o nome”, a expressão que se usava. Era um ritual de quase iniciação à idade adulta, a culminar, em Julho, com o “ir às sortes”, “tirar o número” ou “ir à inspecção”, também por convocatória afixada com a lista dos jovens recenseados e em data fixada pelo Ministério do Exército. Lá em Estremoz. Nas instalações da PSP.
Era um quente mês de Julho. Na véspera, cada um tratara de tomar banho nos poços, nas charcas da ribeira ou nalgum tanque ou pia dos muitos que havia por aqueles campos fora. Com maior ou menor discrição, este era um dos banhos obrigatórios da vida da nossa rapaziada. A inspecção militar era já ali, no dia seguinte.
Até anos recentes, o serviço militar cumprido, em condições quase degradantes nas instalações envelhecidas dos quartéis, no medíocre serviço de “rancho” e nas incómodas fardas de cotim, com botas a que, normalmente, os pés é que tinham de se adaptar, era esperado pelos nossos rapazes quase como que uma libertação daquela bem dura vida camponesa. Com a caderneta militar em ordem podiam aspirar a servir na GNR, na PSP, nos Bombeiros, na GF… Seguir mesmo a carreira militar, desde praça “tarimbeiro” até oficial. Temos bons exemplos. Mas a “Guerra do Ultramar” estalara dois anos antes - a expulsão do “Estado da Índia” fora mesmo consumada – e no horizonte da nossa Juventude, “louca, ingénua, generosa e faminta de ilusão…” levantavam-se nuvens ainda mais negras do que as que já lhe escureciam o seu dia a dia rotineiro e de poucas esperanças.
A abertura do Colégio, numa zona de cariz profundamente rural, fora uma aurora de esperança para uns poucos já crescidotes e muitos dos que agora andavam na Primária. Este fastidioso enquadramento é aqui posto para se entender o entusiasmo com que o “dia das sortes” era esperado. E vivido. Neste ano de 1963 era como que ir buscar um passaporte para África, dois anos de mal passar, nalguns casos a invalidez e a própria morte. Milhares vítimas do “nosso” lado. Também milhares de vítimas entre “o inimigo”. Tanto sofrimento injusto e desnecessário!
Estávamos a 4 de Julho de 1963, quinta-feira. Banho tomado, cabelos cortados, barbas feitas, roupas novas vestidas – aquela malta da tropa não era para brincadeiras – desde bem cedo os mais apressados se foram juntando no “Largo do balico” – desde há 5 anos “Largo do Padre Júlio Esteves ”… O ronronar da motorizada do Castilho, o tocador contratado, vindo ali dos lados de Rio Moinhos, fez despertar um alarido de gritos e vivas. Tudo correra bem, mas um furo a despropósito poderia estragar um dia tão sonhado, desde há muito. Ali estava ele. Abraços e cumprimentos. Vivas e mais vivas. Um morteiro deitado às escondidas. Fora guardado, muito em segredo, que a GNR não era para brincadeiras.
Fazia tempo que as 7 badaladas do sino da torre haviam soado lá no alto e dali se arranca para a volta habitual ao povoado, ao som de uma das marchas mais recentes lá de Lisboa e tão bem executada pelo jovem artista Bruno Serol (o Sousa). Muitos dos habitantes caminham já pelas ruas, rumo aos trabalhos, há raparigas e garotos, há velhos e novos que assomam às janelas e portas, a pensar na farra programada lá para a tarde e noite fora, e saúdam os “donos da festa”. Para os que ficavam seria um dia de trabalho, como tantos outros, só que terminaria de maneira diferente, com baile na Aldeia, e baile de concertina. Então a festa seria de todos.
A malta calcorreara as ruas da povoação e se ficara ali, junto à Taberna da Maria, pois a camioneta da carreira, que saíra de Castelo Branco pouco depois das cinco da manhã, apanhando o pessoal que viera de Lisboa, no comboio, chegaria, chovesse ou fizesse calor, como era o caso, antes das oito horas. E nela é que haviam de chegar à Vila. Saltos, gritos, mais vivas para disfarçar a ansiedade, com um entusiasmo tão próprio de quem pensa que a vida nunca acaba. Lá ao longe, pelas “Beiradas”, uma nuvem de poeira ia assinalando a progressão, em estrada macadamizada, do tão ansiado transporte. Uns minutos, que pareceram uma eternidade e aí está o ruidoso veículo, resfolegando os seus “cavalos” possantes e barulhentos.
Os de dentro quase não conseguiam sair, com a pressa de entrar dos que estavam de fora. Lá veio a voz bem disposta e divertida da Clara Pópocarrinhos, a interpretar o tema “Que saudades do meu almoço de natal”.

Bem todos sabemos que hoje em dia as tradições já não são o que eram antigamente.
 É pena que tudo isto tenha chegado ao fim, limitando-nos apenas a ouvir as histórias dos nossos idosos… 


Elaborado Por:
Bruno Serol
Nelson Canhoto
Paulo Lopes           


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

festas mediavais


Castelo de Evoramonte
A vila foi conquistada aos árabes por d. Afonso Henriques em 1166. A Convenção de Évora Monte foi assinada em 1834, numa casa vizinha do castelo, celebrando as pazes entre os irmãos D. Pedro e D. Miguel Situado no alto de um cabeço com 481 metros de altitude, num prolongamento da Serra da Ossa, este miradouro proporciona excelentes vistas sobre a região. Em dias claros, o panorama é soberbo, avistando-se as serras da Arrábida e de Montejunto. Para norte fica a serra de S. Mamede e é possível vislumbrar o maciço da serra da Estrela. Para sul, avista-se Évora e a Serra de MeEm Evoramonte, pleno Alentejo, o relógio parece perder corda, mote para também nós nos perdemos entre ruelas com a cor da cal. Os olhos estão sempre no castelo, promontório incontornável. Ele faz parte de um património que requer atenção para se manter vivo e activo. Para cumprir esta missão, nasceu em 2000, a Liga dos Amigos de Evoramonte.
Ermida de Santa Margarida
Aqui e ali surgem habitantes que deixam a vida correr demoradamente. Os olhares prendem-se, curiosos, nos forasteiros que se aproximam da Ermida de Santa Margarida, na encosta da Porta do Sol. O edifício quadrado, tecto em cúpula, tem a sua origem na presença árabe, utilizado como defesa militar. A planície dourada do Alentejo profundo quilómetros, uma terra que é hoje somente memória de campos cheios de gente e aldeias com vida. «O desenvolvimento turístico do sítio constitui o futuro possível para esta terra e poderá minorar e até inverter a desertificação, criando emprego e fixando jovens», comenta o responsável do LACE, que há muito «se bate para que seja implementado um Plano de Salvaguarda, Valorização e Animação de Evoramonte, liderado pela Câmara Municipal de Estremoz e que envolva outros parceiros, públicos e privados». O plano a que Eduardo Baço se refere inclui a recuperação do património construído, civil, militar e religioso, valorização do património histórico e animação do sítio, através da realização de eventos, Centro Interpretativo da Convenção, abertura ao público dos monumentos.

Evoramonte compõe-se de duas partes: a vila primitiva, dentro das muralhas, com poucos habitantes e muitas recordações históricas, e a vila moderna, junto da estrada que liga Évora a Estremoz e onde se concentram o comércio e as actividades loca
Festas e Romarias: S. Sebastião (20 de Janeiro), Festa de Carnaval, Santa Margarida (2.ª Feira de Páscoa), S. Marcos (25 de Abril) e Santa Maria (15 de Agosto)
  A Igreja Matriz de Santa Maria de Evoramonte conheceu também o título de Nossa Senhora da Conceição. Fica situada na zona intramuros da vila, junto à Porta do Freixo. Trata-se de um edifício de três naves, que no século XVI, por iniciativa do Cardeal-Infante Dom Afonso, bispo de Évora, substituiu a construção anterior, que já existia em 1359.
§       A Igreja Paroquial de São Pedro de Evoramonte fica  situada na zona baixa da vila, tendo desempenhado o papel de sede da freguesia extramuros daquela localidade. Trata-se de um edifício de três naves, dos séculos XV e XVI, com a particularidade de apresentar, na fachada, uma estátua gótica do padroeiro.
§         Igreja da Misericórdia
§         Capela de Santa Rita de Cássia
§         Ermida de Santa Margarida
§         Ermida de Santa Vitória
§         Ermida de Santo Estêvão
§         A Ermida de São Brás está localizada na Herdade da Fainha, sensivelmente a leste e a três quilómetros de Evoramonte.
§         Ermida de São Lourenço
§         Ermida de São Marcos
§         Ermida de São Sebastião
§         Pelourinho de Évora Monte
§         Casa da Convenção
§         Celeiro Comum
§         Cisterna Pública
§         Chafariz
§         Paços do Concelho
§         Pelourinho
§         Muralhas
§         Torre/Paço Ducal

Historia:

Fez parte do património da Casa de Bragança, tendo sido sede de concelho até ao século XIX. Teve foral em 1248. Em 1801 tinha 2 661 habitantes e 227 km. Era constituído por 5 freguesias: Evoramonte, São Pedro, São Bento do Mato, Freixo e Vidigão. Após as reformas administrativas do início do liberalismo foi-lhe anexada a freguesia de Santa Justa. Em 1849 tinha 3 030 habitantes e 270 km².
Aqui se assinou, em 26 de Maio de 1834 a Convenção de Evoramonte, que pôs termo à guerra civil de 1832-34 travada entre absolutistas e liberais.
No alto de uma colina com 481 metros de altura encontrasse este monumento, com uma beleza que só quem visita pode apreciar.

O Castelo do Alandroal,

No Alentejo, ergue-se na vila do Alandroal, Freguesia de Nossa Senhora da Conceição, Distrito de Évora, em Portugal.
 
A freguesia de Nossa Senhora da Conceição tem 156,60 km² de área e 1 938 habitantes (2001). Densidade: 12,4 hab/km². Tem o nome alternativo de Alandroal e inclui esta vila e a aldeia do Rosário. Localizada no centro do concelho, a freguesia de Alandroal (Nossa Senhora da Conceição) tem por vizinhos as freguesias de São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) a nordeste, Capelins (Santo António) a sul e Terena (São Pedro) a sudoeste, o concelho de Vila Viçosa a norte e a Espanha a leste. É a maior freguesia do concelho em área mas apenas a segunda em população e em densidade demográfica.
  
O castelo medieval                                                                      
 Erguido sob o reinado de
D. Dinis (1279-1325), de acordo com a inscrição epigráfica sobre uma das portas, a sua primeira pedra foi lançada em 6 de Fevereiro de 1294, faz hoje 713 anos, por D. Lourenço Afonso, Mestre da Ordem de Avis. Uma segunda inscrição, no alçado Oeste da Torre de Menagem (hoje integrado na Sala do Tesouro da Igreja Matriz), informa a conclusão da sua edificação, em 24 de Fevereiro de 1298, sendo Mestre da Ordem, D. Lourenço Afonso. Uma terceira inscrição, no torreão à direita do portão principal, datada criticamente entre 1294 e 1298, refere o nome do seu construtor, que se identificou apenas como "Eu, Mouro Galvo".
  O Alandroal foi elevado à condição de vila por Carta de Foral de 1486, outorgada por D. João II (1481-1495). Nessa qualidade, no reinado de seu filho e sucessor,
D. Manuel I  (1495-1521), a vila e o seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509).
  
Do século XVII aos nossos dias 
  
Em 1606, a maior parte das construções no interior da cerca encontravam-se arruinadas. No século XVIII, o conjunto perdeu a sua barbacã, demolida para dar lugar, no interior dos muros, às edificações dos novos Paços do Concelho e da Cadeia da Comarca.
  (A barbacã, do latim medieval barbacana, constituía-se num muro anteposto às muralhas, de menor altura do que estas, com a função de defesa do fosso de uma fortificação, onde era oferecida a primeira resistência ao agressor. Também denomina uma fresta na muralha, aberta para possibilitar o tiro sobre o inimigo.)
  O Castelo do Alandroal, considerado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910, apenas na década de 1940 se procederam a obras de consolidação e restauro, principalmente a reconstrução de alguns troços de muralhas e a desobstrução da estrutura de numerosas casas que, ao longo dos séculos, se haviam adossado às muralhas.
  
Características 
 
Em estilo gótico, o castelo apresenta planta oval (na qual se inscreve um pequeno bairro intra-muros), reforçada por três torres de planta quadrangular, nos ângulos, e uma sólida Torre de Menagem adossada à cerca. O portão principal (Porta Legal) é ladeado por duas torres quadrangulares, ligeiramente avançadas (para permitir o tiro vertical sobre a entrada), ligados por uma cortina e encimadas por ameias de remate piramidal.
  
A Torre de Menagem, de planta quadrangular, divide-se internamente em três pavimentos. O acesso ao seu interior encontra-se, actualmente, entaipado. A esta sólida torre, adossou-se, ainda no século XIII, a Igreja de Nossa Senhora da Graça, que alterada posteriormente, hoje apresenta traços renascentistas, patentes particularmente na abóbada artesoada. Em 1744, o terraço da igreja foi aproveitado para edificar a Torre do Relógio.
  Ao castelo, em posição dominante, associava-se à cerca da vila, de urbanismo muito simples, com uma única via (rua do Castelo) no sentido leste-oeste, flanqueada por duas portas. A principal, denominada Porta Legal, a leste, através da qual se acede ao adro da igreja, é constituída por um arco gótico com corredor, flanqueada por dois torreões quadrangulares ligados por cortina e encimados por ameias de remate piramidal. Parte daqui a única rua que atravessa a vila e que termina na chamada Porta do Arrabalde, a oeste, com seteiras em mármore e também flanqueada por uma torre, onde no seu pé-direito, no exterior, foi gravada a “vara”, medida padrão à época, para a aferição das medidas utilizadas no comércio local.
  Os estudiosos apontam ainda, como marcas identificativas da formação cultural islâmica do seu construtor, além da epigrafia anteriormente citada, uma janela em forma de ferradura numa das torres e semelhanças entre o sistema de  torres deste o castelo e as muralhas almóadas de Sevilha. 
Para comemorar os 700 anos da existência do castelo de Evoramonte, a Lace (liga de amigos do castelo de Evoramonte) organiza as festas com grupos de artistas, bailes, ranchos folclóricos, palestras, durante todos os fins-de-semana do mês de Outubro desde o ano de 2006.  

As festas representam a época medieval com trajes a condizer. São muito bonitas, e vem sempre muitos forasteiros para assistirem.

Trabalho de
 Maria José Mourão  
Sara Martinez
29-10-2010