sexta-feira, 29 de outubro de 2010

festas mediavais


Castelo de Evoramonte
A vila foi conquistada aos árabes por d. Afonso Henriques em 1166. A Convenção de Évora Monte foi assinada em 1834, numa casa vizinha do castelo, celebrando as pazes entre os irmãos D. Pedro e D. Miguel Situado no alto de um cabeço com 481 metros de altitude, num prolongamento da Serra da Ossa, este miradouro proporciona excelentes vistas sobre a região. Em dias claros, o panorama é soberbo, avistando-se as serras da Arrábida e de Montejunto. Para norte fica a serra de S. Mamede e é possível vislumbrar o maciço da serra da Estrela. Para sul, avista-se Évora e a Serra de MeEm Evoramonte, pleno Alentejo, o relógio parece perder corda, mote para também nós nos perdemos entre ruelas com a cor da cal. Os olhos estão sempre no castelo, promontório incontornável. Ele faz parte de um património que requer atenção para se manter vivo e activo. Para cumprir esta missão, nasceu em 2000, a Liga dos Amigos de Evoramonte.
Ermida de Santa Margarida
Aqui e ali surgem habitantes que deixam a vida correr demoradamente. Os olhares prendem-se, curiosos, nos forasteiros que se aproximam da Ermida de Santa Margarida, na encosta da Porta do Sol. O edifício quadrado, tecto em cúpula, tem a sua origem na presença árabe, utilizado como defesa militar. A planície dourada do Alentejo profundo quilómetros, uma terra que é hoje somente memória de campos cheios de gente e aldeias com vida. «O desenvolvimento turístico do sítio constitui o futuro possível para esta terra e poderá minorar e até inverter a desertificação, criando emprego e fixando jovens», comenta o responsável do LACE, que há muito «se bate para que seja implementado um Plano de Salvaguarda, Valorização e Animação de Evoramonte, liderado pela Câmara Municipal de Estremoz e que envolva outros parceiros, públicos e privados». O plano a que Eduardo Baço se refere inclui a recuperação do património construído, civil, militar e religioso, valorização do património histórico e animação do sítio, através da realização de eventos, Centro Interpretativo da Convenção, abertura ao público dos monumentos.

Evoramonte compõe-se de duas partes: a vila primitiva, dentro das muralhas, com poucos habitantes e muitas recordações históricas, e a vila moderna, junto da estrada que liga Évora a Estremoz e onde se concentram o comércio e as actividades loca
Festas e Romarias: S. Sebastião (20 de Janeiro), Festa de Carnaval, Santa Margarida (2.ª Feira de Páscoa), S. Marcos (25 de Abril) e Santa Maria (15 de Agosto)
  A Igreja Matriz de Santa Maria de Evoramonte conheceu também o título de Nossa Senhora da Conceição. Fica situada na zona intramuros da vila, junto à Porta do Freixo. Trata-se de um edifício de três naves, que no século XVI, por iniciativa do Cardeal-Infante Dom Afonso, bispo de Évora, substituiu a construção anterior, que já existia em 1359.
§       A Igreja Paroquial de São Pedro de Evoramonte fica  situada na zona baixa da vila, tendo desempenhado o papel de sede da freguesia extramuros daquela localidade. Trata-se de um edifício de três naves, dos séculos XV e XVI, com a particularidade de apresentar, na fachada, uma estátua gótica do padroeiro.
§         Igreja da Misericórdia
§         Capela de Santa Rita de Cássia
§         Ermida de Santa Margarida
§         Ermida de Santa Vitória
§         Ermida de Santo Estêvão
§         A Ermida de São Brás está localizada na Herdade da Fainha, sensivelmente a leste e a três quilómetros de Evoramonte.
§         Ermida de São Lourenço
§         Ermida de São Marcos
§         Ermida de São Sebastião
§         Pelourinho de Évora Monte
§         Casa da Convenção
§         Celeiro Comum
§         Cisterna Pública
§         Chafariz
§         Paços do Concelho
§         Pelourinho
§         Muralhas
§         Torre/Paço Ducal

Historia:

Fez parte do património da Casa de Bragança, tendo sido sede de concelho até ao século XIX. Teve foral em 1248. Em 1801 tinha 2 661 habitantes e 227 km. Era constituído por 5 freguesias: Evoramonte, São Pedro, São Bento do Mato, Freixo e Vidigão. Após as reformas administrativas do início do liberalismo foi-lhe anexada a freguesia de Santa Justa. Em 1849 tinha 3 030 habitantes e 270 km².
Aqui se assinou, em 26 de Maio de 1834 a Convenção de Evoramonte, que pôs termo à guerra civil de 1832-34 travada entre absolutistas e liberais.
No alto de uma colina com 481 metros de altura encontrasse este monumento, com uma beleza que só quem visita pode apreciar.

O Castelo do Alandroal,

No Alentejo, ergue-se na vila do Alandroal, Freguesia de Nossa Senhora da Conceição, Distrito de Évora, em Portugal.
 
A freguesia de Nossa Senhora da Conceição tem 156,60 km² de área e 1 938 habitantes (2001). Densidade: 12,4 hab/km². Tem o nome alternativo de Alandroal e inclui esta vila e a aldeia do Rosário. Localizada no centro do concelho, a freguesia de Alandroal (Nossa Senhora da Conceição) tem por vizinhos as freguesias de São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) a nordeste, Capelins (Santo António) a sul e Terena (São Pedro) a sudoeste, o concelho de Vila Viçosa a norte e a Espanha a leste. É a maior freguesia do concelho em área mas apenas a segunda em população e em densidade demográfica.
  
O castelo medieval                                                                      
 Erguido sob o reinado de
D. Dinis (1279-1325), de acordo com a inscrição epigráfica sobre uma das portas, a sua primeira pedra foi lançada em 6 de Fevereiro de 1294, faz hoje 713 anos, por D. Lourenço Afonso, Mestre da Ordem de Avis. Uma segunda inscrição, no alçado Oeste da Torre de Menagem (hoje integrado na Sala do Tesouro da Igreja Matriz), informa a conclusão da sua edificação, em 24 de Fevereiro de 1298, sendo Mestre da Ordem, D. Lourenço Afonso. Uma terceira inscrição, no torreão à direita do portão principal, datada criticamente entre 1294 e 1298, refere o nome do seu construtor, que se identificou apenas como "Eu, Mouro Galvo".
  O Alandroal foi elevado à condição de vila por Carta de Foral de 1486, outorgada por D. João II (1481-1495). Nessa qualidade, no reinado de seu filho e sucessor,
D. Manuel I  (1495-1521), a vila e o seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509).
  
Do século XVII aos nossos dias 
  
Em 1606, a maior parte das construções no interior da cerca encontravam-se arruinadas. No século XVIII, o conjunto perdeu a sua barbacã, demolida para dar lugar, no interior dos muros, às edificações dos novos Paços do Concelho e da Cadeia da Comarca.
  (A barbacã, do latim medieval barbacana, constituía-se num muro anteposto às muralhas, de menor altura do que estas, com a função de defesa do fosso de uma fortificação, onde era oferecida a primeira resistência ao agressor. Também denomina uma fresta na muralha, aberta para possibilitar o tiro sobre o inimigo.)
  O Castelo do Alandroal, considerado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910, apenas na década de 1940 se procederam a obras de consolidação e restauro, principalmente a reconstrução de alguns troços de muralhas e a desobstrução da estrutura de numerosas casas que, ao longo dos séculos, se haviam adossado às muralhas.
  
Características 
 
Em estilo gótico, o castelo apresenta planta oval (na qual se inscreve um pequeno bairro intra-muros), reforçada por três torres de planta quadrangular, nos ângulos, e uma sólida Torre de Menagem adossada à cerca. O portão principal (Porta Legal) é ladeado por duas torres quadrangulares, ligeiramente avançadas (para permitir o tiro vertical sobre a entrada), ligados por uma cortina e encimadas por ameias de remate piramidal.
  
A Torre de Menagem, de planta quadrangular, divide-se internamente em três pavimentos. O acesso ao seu interior encontra-se, actualmente, entaipado. A esta sólida torre, adossou-se, ainda no século XIII, a Igreja de Nossa Senhora da Graça, que alterada posteriormente, hoje apresenta traços renascentistas, patentes particularmente na abóbada artesoada. Em 1744, o terraço da igreja foi aproveitado para edificar a Torre do Relógio.
  Ao castelo, em posição dominante, associava-se à cerca da vila, de urbanismo muito simples, com uma única via (rua do Castelo) no sentido leste-oeste, flanqueada por duas portas. A principal, denominada Porta Legal, a leste, através da qual se acede ao adro da igreja, é constituída por um arco gótico com corredor, flanqueada por dois torreões quadrangulares ligados por cortina e encimados por ameias de remate piramidal. Parte daqui a única rua que atravessa a vila e que termina na chamada Porta do Arrabalde, a oeste, com seteiras em mármore e também flanqueada por uma torre, onde no seu pé-direito, no exterior, foi gravada a “vara”, medida padrão à época, para a aferição das medidas utilizadas no comércio local.
  Os estudiosos apontam ainda, como marcas identificativas da formação cultural islâmica do seu construtor, além da epigrafia anteriormente citada, uma janela em forma de ferradura numa das torres e semelhanças entre o sistema de  torres deste o castelo e as muralhas almóadas de Sevilha. 
Para comemorar os 700 anos da existência do castelo de Evoramonte, a Lace (liga de amigos do castelo de Evoramonte) organiza as festas com grupos de artistas, bailes, ranchos folclóricos, palestras, durante todos os fins-de-semana do mês de Outubro desde o ano de 2006.  

As festas representam a época medieval com trajes a condizer. São muito bonitas, e vem sempre muitos forasteiros para assistirem.

Trabalho de
 Maria José Mourão  
Sara Martinez
29-10-2010

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